Na última quinta-feira, 31 de agosto, o atacante Ingro se despediu oficialmente do Pouso Alegre FC. O atleta chegou ao Pousão em 2022 e fez parte do elenco que conquistou o acesso ao Campeonato Brasileiro da Série C, sendo vice-campeão. Conhecido por sua raça inabalável na linha de frente, Ingro se tornou um jogador identificado com a torcida e conseguiu marcar o seu nome na história do time após completar 50 jogos com a camisa do Dragão do Mandu. Em clima de nostalgia, o camisa 26 relembrou sua trajetória nessa entrevista para o blog do PAFC:
Qual foi a sensação que você teve quando vestiu a camisa do Pouso Alegre FC pela primeira vez? Ao chegar aqui, imaginou que faria história e atingiria a marca de 50 jogos pelo Dragão?
Ingro: A sensação é inexplicável quando você veste a camiseta de um time grande como o Pouso Alegre. Quando eu tive o convite eu não pensei duas vezes antes de aceitar, porque eu já tinha jogado contra e eu sabia como era a torcida. Então foi muito gratificante ter vestido o manto do Pousão, uma sensação única e também fico muito feliz por ter completado os 50 jogos com essa camisa. Era um sonho que eu tinha, acho que de qualquer atleta, poder conquistar essa marca com um time tão grande como o Pousão, então é um sonho realizado e eu sou grato.
Qual foi o momento mais marcante da sua trajetória aqui e qual o gol das “pinturas” que você fez que considera o mais bonito?
Ingro: Acho que o momento mais marcante foi o acesso que a gente teve em 2022, da Série D para a Série C. Ver aquela torcida na parte de fora esperando o busão chegar, casa cheia com mais de 18.000 torcedores cantando o hino do Pousão, então para mim foi a história mais marcante que eu vivi no Pouso Alegre, foi um momento único na minha carreira, um momento maravilhoso! O gol mais bonito? Vou ficar com aquele de cobertura contra a Patrocinense pelo Estadual deste ano.
Dos jogadores que jogou junto por aqui, qual foi aquele que se tornou um irmão e que pretende levar para a vida?
Ingro: Fiz muitas amizades no Pousão que eu levarei para a vida. Alguns eu já tinha jogado junto e que também foram para o Dragão fazer parte do elenco desse grande time. Michael Paulista, Rayan, PH, Heitor e fora os outros grandes jogadores que passaram pelo Pousão que eu também vou levar da minha carreira para o resto da minha vida.
Tem alguma saudade ou algum arrependimento? Caso pudesse mudar algo da sua passagem, o que seria?
Ingro: A saudade começou a bater depois que eu ia sair de Pouso Alegre, quando acabou o último jogo eu já estava com saudade. O único arrependimento que eu tenho no momento e que eu mudaria seria a queda do Pousão que eu não queria que acontecesse. Queria manter o Pousão na Série C, então o único arrependimento que tenho é esse, pois o objetivo não foi alcançado.
Independentemente do que aconteça mais adiante, pretende acompanhar o Pousão de onde você estiver?
Ingro: Pretendo acompanhar de onde eu estiver. A minha torcida vai ser sempre pelo Pousão, um clube que eu aprendi a ter bastante sentimento, então onde eu estiver estarei na torcida.
Você e sua família gostaram da cidade de Pouso Alegre? Pretendem voltar para cá?
Ingro: Sobre a minha família eu não tenho nem o que falar. A minha esposa e os meus filhos amaram a cidade! A gente até estava pensando em morar em Pouso Alegre em definitivo. A minha filha estudou aí, fez bastantes amizades e a minha esposa também. A cidade é maravilhosa de morar, aonde todo mundo abraçou a gente pelo carinho que a torcida tem por nós. Isso é gratificante e não tem preço que pague.
Nesse sentido, para finalizar, você gostaria de vestir a camisa do Pousão mais uma vez e, quem sabe, bater os 100 jogos?
Ingro: Seria ótimo e gratificante voltar para o Pousão, independentemente de qualquer coisa, ainda mais completar 100 jogos, uma coisa que ficará marcada para sempre. Então eu pretendo sim, não sei se agora ou no futuro, mas quem sabe um dia estarei voltando para o Pousão para fazer uma nova história.
Juan Franco, assessor de imprensa do PAFC
Fotos: Chiarini Jr. / Roma Comunicação e Marketing
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